História em Camisas - FLUMINENSE Football Club

 

Mais uma vez a tarefa era duríssima... Nada melhor do que contar com o camarada Mauro Jácome para resolver a situação.

Desafio proposto, desafio realizado. E esta é a lista dos 8 mantos históricos do tricolor das laranjeiras, FLUMINENSE Football Club.

Claro que haverão discordâncias, então fique à vontade para deixar sua lista nos comentários.








1 - Camisa de 1902: A primeira

O Fluminense foi fundado em 21 de julho de 1902. A primeira camisa tinha as cores branca e cinza. No entanto, durou pouco. Dois anos depois, na Inglaterra em busca de material para a confecção de uniformes, dois fundadores – Oscar Cox e Mário Rocha – relataram em carta a dificuldade de encontrar tecidos nas cores originais. Decidiu-se então a alteração para encarnado, branco e verde.



2 - Camisa de 1969/71: O primeiro título nacional

Começava a era da televisão e o futebol se nacionalizava. No final dos anos 60 e início da década seguinte, os campeonatos estaduais começavam a ceder espaço no calendário para as disputas entre as equipes de todo o Brasil. Rio-São Paulo, Taça Brasil, Robertão, Campeonato Nacional. Era uma época de ouro. A melhor seleção de futebol de todos os tempos conquistava o tri no México. O Fluminense conquistava a Taça de Prata, ou Roberto Gomes Pedrosa, que reunia as dezessete melhores equipes do país. Eram tempos de Santos de Pelé e Carlos Alberto, São Paulo de Gérson, Botafogo de Jairzinho e Paulo César, Cruzeiro de Tostão, Corinthians de Rivelino, Palmeiras de Leão. Félix e Marco Antônio, também campeões mundiais, abraçaram Mickey, autor do gol no empate com o Atlético Mineiro, no Maracanã, diante de mais de 110 mil torcedores.


3 - Camisa de 1976: 
A Máquina

Francisco Horta via o futebol de forma diferente. Pensava em times fantásticos. No entanto, o dinheiro era limitado para tantas ideias. A solução foi simples e criativa: mandava dois, três jogadores para um adversário e recebia em troca outros dois, três. Assim, firmou o troca-troca no futebol como forma de se fortalecer e, por que não?, melhorar os elencos dos rivais. Com essa estratégia, montou a Máquina, uma constelação de craques que vestiram a camisa tricolor. Oito dos onze titulares disputaram Copas do Mundo. Time de Rivelino, Edinho e Dirceu, que disputaram três, de Carlos Alberto Torres, que levantou a Jules Rimet no tri do México, de Paulo César, Gil, Renato, Rodrigues Neto, do raçudo argentino Doval, do habilidosíssimo Pintinho, do xerifão Miguel.


4 - Camisa de 1985: O time do Casal 20

Enquanto as Diretas-Já colocavam fogo num país que clamava por democracia, Parreira comandava um time formado por jovens que procuravam espaço, casos de Ricardo Gomes, Branco, Jandir, Delei, Tato, Paulinho. O Casal 20 assombrava os adversários. A estrela internacional Romerito ditava o ritmo. Além do tricampeonato carioca, com destaque para os gols de Assis contra o Flamengo em 1983 e 1984, o Fluminense conquistou o Campeonato Brasileiro em cima do Vasco.


5 - Camisa de 1995: De barriga e tudo

O Fluminense amargava um jejum raro na sua história. Eram tempos difíceis de conseguir dinheiro para montar times competitivos. A torcida estava desconfiada. A chegada de Renato Gaúcho não empolgava, afinal, tratava-se de um jogador que estava pensando em se aposentar. O time tricolor chegou ao octogonal final do Campeonato Carioca em desvantagem aos rivais. No entanto, com vitórias heroicas sobre Vasco e Flamengo voltou ao páreo. No jogo derradeiro, com um ponto a menos, tinha pela frente novamente o Flamengo de Romário & Cia. Após um primeiro tempo primoroso, quando abriu 2x0, cedeu o empate na etapa final. A torcida rubro-negra comemorava o título. Mesmo com um a menos, o Fluminense foi em busca do milagre. E ele veio. Aílton entortou Charles pela direita e bateu forte para gol. A bola sairia, mas tinha uma barriga no caminho, no caminho tinha uma barriga. E era a de Renato. De imediato, seja em campo ou fora dele, poucos entendiam o que se passava. Os jogadores tricolores corriam para todos os lados. Os torcedores vibravam. Era o gol do título. De quem? Para as imagens, de Renato, para o árbitro, Léo Feldman, de Aílton. O certo: o Fluminense voltava a ser campeão. E que título...


6 - Camisa de 2002: O Centenário

Ano de centenário. Tempos de vacas magras. Num campeonato prejudicado pelos desmandos que reinava o futebol carioca, o Fluminense conquistou o título estadual. O que mais chamou a atenção no ano não foi o título, mas o uniforme comemorativo: uma vistosa camisa laranjada lançada no ano anterior. O Fluminense a utilizou no jogo amistoso comemorativo contra o Toluca, do México. Apesar de não fazer parte dos uniformes oficiais, a torcida adorou. Mais recentemente, o Fluminense reeditou a cor no seu terceiro uniforme e entrou em campo várias vezes com uma camisa laranja. Até hoje, quando a TV mostra imagens das arquibancadas, pode-se ver torcedores envergando a bela camisa do começo do século.


7 - Camisa de 2009: 99%!

De 99% de chances de rebaixamento ao título de campeão brasileiro. Entre 2009 e 2010 aconteceu de tudo. Além da recuperação inacreditável no Brasileiro de 2009, quando chegou a ser dado como rebaixado, o Fluminense lutava pelo título da Sul-Americana. Fred, Conca, Gum lutavam desesperadamente para manter o tricolor na elite do futebol. Cuca inventava fórmulas mirabolantes. Foram partidas eletrizantes, sempre no fio da navalha. Cruzeiro, Atlético-MG, Palmeiras, Atlético-PR, Sport, Vitória e Coritiba tombaram e o Fluminense se salvou sob olhares incrédulos. Ao mesmo tempo, passou por Flamengo, Alianza, LaU, Cerro Porteño, pela Sul-Americana. Parou na LDU, mas foi um ano inesquecível. Não por algum troféu, mas pela razão de ser: Time de Guerreiros.


8 - Camisa de 2012: Campeão com sobras

Depois do título de 2010 e da terceira colocação no Brasileiro de 2011, o que já era bom, ficou ótimo. No elenco tricolor sobrava qualidade. Deco, Cavalieri, Jean, Fred, Rafael Sóbis Wellington Nem, Thiago Neves, sob o comando de Abel Braga, conquistaram o Brasileiro com três rodadas de antecedência. Naquele ano, o Fluminense envergou uma das mais belas camisas da sua história; vinho com detalhes dourados. Inclusive, na partida que definiu o título, contra o Palmeiras, em Presidente Prudente, o uniforme utilizado foi todo vinho.




E aí TRICOLOR, o que achou da lista ?

Saudações TRICOLORES!

co-autor:

Mauro Jácome @mauro.jacome


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